top of page

Programação das comunicações

SIMPÓSIO 01

​

Monitora: Gabriela Lasta

​

13h30 - 13h45

“Isto não é coisa para mulheres”: o levantar feminino do chão patriarcal em José Saramago

Ana Maria Soares Zukoski e Neusa Maria Soares Zukoski

​

13h45 - 14h

“Ensaio sobre a cegueira: o protagonismo e a força feminina demonstrada na lucidez por Saramago

 Neusa Maria Soares Zukoski

​

14h00 - 14h15

“O feminino segundo a poesia: José Saramago”

Sandro Adriano da Silva

​

14h15 - 14h30

“A sororidade no romance Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago”

Gabriela Lasta e Wilma dos Santos Coqueiro

​

14h30 - 14h45

“Não sou mulher para remorsos, isso é coisa para fracos, para débeis”: uma leitura das personagens femininas em Caim (2009), de José Saramago

Ana Maria Soares Zukoski

​

14h45 - 15h00

“Nascida para ver o horror: o papel feminino em Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago”

Carolina Casarin Paes

​

15h00 - 15h30

D. Maria Ana e Blimunda Sete-Luas: representações femininas contrapostas no romance saramaguiano

André Eduardo Tardivo

​

15h30 - 16h

Debate

​

SIMPÓSIO 02

​

Monitora: Aline Garcia  da Silva

 

13h30 - 13h50

O espaço do latifúndio e as relações de poder coercitivo em Levantado do chão 

Jeymeson de Paula Veloso

​

13h50 - 14h10

A condição do ser humano em Ensaio sobre a cegueira de José Saramago 

Maria Luísa de Castro Soares

Mônica Maria Feitosa Braga Gentil

​

14h10 - 14h30

De Cassandra a Narciso na sociedade do espetáculo: um jogo de espelho invertido em O homem duplicado de José Saramago

Devalcir Leonardo

​

14h30 - 14h50

As intermitências da morte: uma discussão sobre a história da morte e do morrer no ocidente

Diana Milena Heck

​

14h50 - 15h10

A personagem dramática saramaguiana e o direito ao dever e às obrigações 

Luciana de Cassia Camargo Pirani

 

15h10 – 15h30

Debate

​

SIMPÓSIO 03

​

Monitora: Danieli Cássia dos Santos

 

13h30 - 13h45

Cidade sem nome, homem sem face: O homem duplicado invade a grande tela

Edson José Rodrigues Júnior

​

13h45 - 14h

Uma venda maligna sobre os olhos: a crise humanitária em Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago

Ayrton de Souza Lopes

​

14h00 - 14h15

“Sobre a nudez forte da fantasia o manto diáfano da verdade”: Lídia – a musa lisboeta de 1936

Natacha dos Santos Esteves

​

14h15 - 14h30

História do cerco de Lisboa e Memorial do Convento, de José Saramago: verdade, ficção e história

Maria Luísa de Castro Soares e Mônica Maria Feitosa Braga Gentil

​

14h30 - 14h45

Leitura compartilhada da crônica O lagarto, de José Saramago, no 3° ano do ensino médio: análise literária e contextualização da vida e obra do autor

Kellen Fátima Wiginescki de Barros, Lucas Mateus de Oliveira Lourenço e Maria Angélica Niehues do Nascimento

​

14h45 - 15h00

O homo faber e a radicalização da lógica instrumental: uma leitura a partir do conto As coisas de Saramago

Gehad Marcon Bark

​

15h00 – 15h15

Levantado do Chão: um romance percursor nas Representações do insólito em Saramago

Wilma dos Santos Coqueiro

​

15h15 - 15h45

Debate

​

SIMPÓSIO 04

​

Monitora: Ludmila Vitória Soares

 

13h30 - 13h45

O grande Outro e a personagem Maria Sara: uma leitura materialista lacaniana da História do Cerco de Lisboa  

Maria Betânia da Rocha de Oliveira

​

13h45 - 14h

“Penso que não cegamos, penso que estamos cegos”: um ensaio sobre a pandemia e a cegueira metafórica em Saramago.

Carolina Casarin Paes

​

14h00 - 14h15

O dever humano pela paz e o livro-manifesto de José Saramago

Bianca Rosina Mattia

​

14h15 - 14h30

Debate

​

​

SIMPÓSIO 05

Devido ao número de inscrições, o simpósio foi dividido em 02 salas. 

​

Sala 01 

​

Monitora: Gislaine Bezerra

 

 

13h30 - 13h45

Uma alegoria para a sociedade contemporânea: a violência em Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago 

João Pedro Lorenzon Eckhardt (UTFPR), Felipe Eduardo Canuto Bonini (UEM) e Sidinei Eduardo Batista (UTFPR)

​

13h45 - 14h

O ano da morte de Ricardo Reis e a representação do salazarismo por meio da metaficção historiográfica

Ana Luiza Carneiro (UTFPR), Eliane Pauczinski (UTFPR) e Laura Kuhnen Basso (UTFPR)

​

14h00 - 14h15

A ironia como máquina do tempo em Caim, de José Saramago

Leonardo Antonio Talau (UTFPR) e Sidinei Eduardo Batista (UTFPR)

​

14h15 - 14h30

Entre história e ficção em O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago

Milena Pohren de Azevedo (UTFPR) e Vinicius André (UTFPR)

​

14h30 - 14h45

As relações de poder em um mundo escuro: análise da obra ensaio sobre a cegueira de José Saramago

Felipe Acco (UTFPR), Lenízio do Amaral Güntze (UTFPR) e Marina Költz Watthier (UTFPR)

​

14h45 - 15h00

‘Mão morta mão morta que não irás bater àquela porta’: o ano da morte de Ricardo Reis e a metaficção historiográfica Alexsia Morgenstern (UTFPR) Julia Presmini (UTFPR) Sidnei Eduardo Batista (UTFPR)

​

15h00 - 15h30

Debate

​

15h30 - 15h45

Intervalo

  

15h45 - 16h00

Ficção e política em O ano da morte de Ricardo Reis de José Saramago

Saionara Silveira Borges (UTFPR), Taís Luana Scalzavara (UTFPR) e Isabela Godarth Zanotto (UTFPR)

​

16h00 - 16h15

Deste mundo e do outro (1971), A bagagem do viajante (1973) e os apontamentos (1990): uma análise das crônicas de José Saramago

Emmily Kruger Quednau (UTFPR) Sidinei Eduardo Batista (UTFPR)

​

16h15 - 16h30

O dia em que a morte parou: entre a ordem e a desordem social em As intermitências da morte, de José Saramago

Karina Helena Pellegrini Cesconetto (UTFPR) Sidinei Eduardo Batista (UTFPR)

​

16h30 – 17h:00

Debate

​

​

Sala 02 

​

Monitora: Lorena Yasmim Rogaleski

 

​

13h30 - 13h45

Memorial do convento (1982) de José Saramago: ficção da história e/ou reinvenção da vida portuguesa 

Luciana Ferreira Leal (UNESPAR) e Rafaela dos Santos Ribeiro de Jesus (UNESPAR)

​

13h45 - 14h

“Teologia às avessas, hermenêutica e um deus sem absoluto”: encontros de Ricoeur com Saramago

René Armand Dentz Junior (PUC-MINAS e da FUPAC-Mariana)

​

14h00 - 14h15

Introdução aos materiais preparatórios de Levantado do chão: uma busca pelos espólios da BNP e FJS 

Daniel Vecchio Alves (UFRJ- FAPERJ/PDR-10)

​

14h15 - 14h30

Saramago e a reescrita do mito de Don Giovanni/Don Juan

Vicentônio Regis do Nascimento Silva (UEL) e Libânia Cristina Nucci Passos (UNESP)

​

14h30 - 14h45

O regime político e a construção de identidade a partir do conto da ilha desconhecida, de José Saramago

Luciana Ferreira Leal (UNESPAR) e Rafaela dos Santos Ribeiro de Jesus (UNESPAR)

​

14h45 - 15h00

A representação do feminino em O conto da ilha desconhecida

Bianca Alice Karase (UTFPR), Érica Julia Cambruzzi (UTFPR) e Sidnei Eduardo Batista (UTFPR)

 

15h00 - 15h30

Debate

​

15h30 - 15h45

Intervalo

 

15h45 - 16h00

A busca pela identidade em O conto da ilha desconhecida, de José Saramago

Vera Rodrigues (UTFPR) Mariaclara Rauber (UTFPR) e Gabriele Macagnan dos Santos (UTFPR)

​

16h00 - 16h15

Um metatexto para o romance O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago 

Julia Maria Maciel (UTFPR) Leticia Regina Cavalheiro (UTFPR)

​

16h15 - 16h45

Debate

Simpósios

SIMPÓSIO 01 

“JÁ NÃO HÁ QUEM SEGURE AS MULHERES”: SOBRE REPRESENTAÇÕES FEMININAS EM JOSÉ SARAMAGO

Ana Maria Soares Zukoski (Doutoranda - UEM)
André Eduardo Tardivo (Doutorando - UEM)
Mirian Cardoso da Silva (Doutorando - UEM) 

RESUMO: As personagens femininas, em geral, são fortes e se sobrepõem sobre os homens nos romances de José Saramago. Nessa esteira, o presente simpósio tem por objetivo acolher discussões a respeito do feminino na obra do escritor português, abrangendo gêneros como poesia, prosa e teatro. Tendo em vista que na esfera literária a representação feminina sempre esteve aquém do desejado, tanto no que diz respeito à escrita, como também à representação por meio de personagens e situações que as envolvam, a premência das figuras femininas na obra saramaguiana salta aos nossos olhos e nos instiga a estudar as mulheres criadas pelo Nobel de Literatura. Apesar de não integrar a estética das literaturas de minorias, o crivo crítico é uma tendência presente na poética de Saramago. Considerando esse grande destaque para o feminino, buscaremos promover um espaço para reflexões acerca das críticas que essas personagens mulheres suscitam voltadas para a condição feminina, a marginalização, o preconceito, e, sobretudo, a força que emana dessas representações femininas, entre outras questões que abracem esse recorte. Assim, serão bem-vindos ao nosso simpósio os estudos que se debrucem sobre essas representações, a partir de diferentes perspectivas teóricas, como a Crítica Feminista, os Estudos Culturais, os Estudos Identitários, entre outros.

PALAVRAS-CHAVES: Representações femininas; José Saramago; crítica social.

SIMPÓSIO 02 

A RELAÇÃO ENTRE ARTE E SOCIEDADE NA PRODUÇÃO LITERÁRIA DE JOSÉ SARAMAGO: UM ESCRITOR REALISTA

Devalcir Leonardo (Doutor - UEM)
Luis Claudio Ferreira Silva (Doutor - UNESP)
Sula Andressa Engelmann (Doutoranda - UEM) 

RESUMO: O presente simpósio buscará debater o conceito de realismo tendo como foco a obra poética, dramatúrgica e romanesca de José Saramago, em especial, na relação dialética entre literatura e sociedade. Vladimir Maiakóvski disse: "a arte não é um espelho para refletir o mundo, mas um martelo para forjá-lo", assim este simpósio pretende ser uma arena de diálogo que possa compreender as diferentes fases de produção artística de Saramago no tocante às representações dos personagens e do espaço social. Para isso, é importante ressaltar que ao abordar o conceito de realismo não se pretende limitar a produção saramaguiana aos parâmetros do Realismo do século XIX. Mas possibilitar diversas reflexões como neorrealismo, realismo mágico, realismo fantástico, além disso, incorporar o conceito de realismo defendido Brecht (2016) “O nosso conceito de realismo tem que ser amplo e político, soberano as convenções”. Uma das inovações de José Saramago encontra-se no procedimento narrativo ao incorporar à forma do romance algo muito próximo do fluxo de consciência, rompendo com uma convenção linear de escrita. No entanto, esse novo estilo de contar história não torna o discurso solipsista, a voz narrativa ganha agilidade para representar como muitas doses de ironia as contradições da sociedade capitalista. E essas contradições sociais podem ser observadas, de forma diferenciada, no processo criativo do escritor português. Para melhor fundamentar toda essa problemática, este simpósio terá como perspectiva fundante as concepções filosóficas e estéticas dos críticos Bertolt Brecht (2016), Georg Lukács (2011), Peter Szondi (2001), Theodor W. Adorno (2003) e Walter Benjamin (2012). Portanto, serão bem-vindos trabalhos que apresentem no âmbito da literatura e sociedade uma reflexão sobre concepções estéticas nas obras de Saramago, envolvendo direta ou indiretamente o conceito de realismo.

PALAVRAS-CHAVES: José Saramago; arte e sociedade; realismo.

SIMPÓSIO 03 

O INSÓLITO NAS NARRATIVAS SARAMAGUIANAS

Wilma dos Santos Coqueiro (Doutora - UNESPAR)
Natacha dos Santos Esteves  (Mestranda - UEM)

RESUMO: O escritor português José Saramago, laureado com o Prêmio Nobel de Literatura, em 1998, é bastante reconhecido pelo realismo humanista que perpassa suas obras, em especial, alguns romances que apresentam, sobretudo, aspectos da metaficção historiográfica, a partir de uma releitura crítica das conquistas ultramarinas de seu país, assim como de livros que compõem os dogmas da religião católica como o Velho e o Novo Testamentos Bíblicos. Contudo, apesar da arguta análise histórica que perpassa suas obras mais célebres como Levantado do chão (1980) e Memorial do Convento (1982), grande parte dos romances do autor apresenta elementos insólitos, tais como: O ano da morte de Ricardo Reis (1984), Jangada de pedra (1986), Ensaio sobre a cegueira (1995) e O homem duplicado (2002), além dos citados anteriormente. Nesse sentido, o insólito comparece na obra do autor lusitano como um elemento perturbador que, não raras vezes, desestrutura as personagens, tirando-as do conforto de seus cotidianos insípidos. Sem pretensões em problematizar as divisões de gêneros que o conceito de insólito engloba – como o Fantástico, o Maravilhoso e o Realismo Mágico – nesse simpósio, pretende-se acolher trabalhos que tragam reflexões acerca da presença do insólito em narrativas saramaguianas, bem como de sua função no desenrolar das tramas e nas trajetórias de seus personagens.

SIMPÓSIO 04 

ESPINGARDAS, ESPINGARDAS: UM MEMORIAL DE LUTAS CONTRA AS GUERRAS

Maria Betânia da Rocha de Oliveira (Doutora - UNEAL)
Renata Kelen da Rocha (Doutoranda - UEM)
Suélen Dominguês da Silva Oliveira (Mestre - UEM)

RESUMO: José de Sousa Saramago, escritor português, possui uma vasta produção literária e um estilo literário único, compreendendo poemas, contos, teatro, memórias e crônicas. Nessas escritas textuais, é possível perceber a compreensão daquilo que estrutura a história de um sujeito. Ao pensarmos que a história, para Marx e Engels (2003), é um processo dialético em continuidade, cujas práticas dependem das circunstâncias históricas dadas, novas perguntas exigem novas respostas por quem as realiza. Por isso, na esteira de Walter Benjamin (1984), a história seria regida por um princípio construtivista. Contudo, de que maneira as relações entre sujeito, sociedade, política e cultura, atravessadas por constituições intersubjetivas, podem ser analisadas a partir da obra de José Saramago? Essa pergunta se justifica, pois, as determinações históricas mudam, e, com elas, já não parece possível considerar o sujeito como um indivíduo abstrato, à mercê de determinantes objetivos, sem levar em conta a rede concreta das práticas intersubjetivas ou sem situar a estrutura psíquica do indivíduo na totalidade sócio-histórica da qual ele faz parte. Com vista nisso, esse simpósio aceita trabalhos que utilizem como base teórica para análises e discussões da obra literária de José Saramago autores e autoras como Slavoj Žižek, Alain Badiou, Marisa Corrêa Silva, entre outros/as que discutam materialismo lacaniano, sociedade e literatura. Desse modo, este simpósio, de caráter interdisciplinar e intercultural, busca: provocar discussões, no sentido de averiguar de que maneira as representações literárias criam uma concepção de sujeito histórico, de que modo os objetivos pulsionais agem, quais seriam as significações no contexto da relação ativa e totalizante do ser representado com o mundo nas obras saramaguianas ou ainda se haveria conflitos entre conflitos morais e criativos.

PALAVRAS-CHAVE: José Saramago; Materialismo Lacaniano; Sujeito. 

SIMPÓSIO 05 

LITERATURA E HISTÓRIA EM SARAMAGO

Sidinei Eduardo Batista (Doutor - UTFPR)
Vicentônio Regis do Nascimento Silva (Doutor - UEL)

RESUMO: O presente simpósio tem a finalidade de congregar os estudos, as pesquisas e as elucubrações das relações entre Literatura e História na obra do escritor José Saramago que, à semelhança da Semana de Arte Moderna brasileira, completa, neste emblemático e enigmático 2022, cem anos de existência. Dessa maneira, os(as) interessados(as) – também em discutir as relações de literatura e história com outras ciências, teorias de conhecimento ou manifestação artística – poderão submeter seus trabalhos de modo a ampliar o cabedal teórico que não apenas celebra o Nobel de Literatura, mas principalmente que, valendo-se das  principais teorias da literatura erigidas a partir da História, redesenha novos posicionamentos de personagens já consagradas no âmbito da memória coletiva e dos livros canonizados das mais variadas ciências.

 PALAVRAS-CHAVES: Literatura; História; Saramago.

bottom of page